Cubatão começou a mapear seus rios e trilhas. Ontem, representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Seman) e um grupo do Corpo de Bombeiros deram o primeiro passo nesse processo que pretende identificar esses pontos e rotas alternativas de acesso e fuga.
Às 8 horas da manhã, o grupo partiu em caiaques de um píer no Rio Cubatão, no conjunto Afonso Schmidt, com destino às vias fluviais do Estuário de Santos, em trajeto de mais de quatro horas de remadas.
Às 8 horas da manhã, o grupo partiu em caiaques de um píer no Rio Cubatão, no conjunto Afonso Schmidt, com destino às vias fluviais do Estuário de Santos, em trajeto de mais de quatro horas de remadas.
Durante o percurso, os principais pontos foram fotografados e posicionados. O passeio de ontem foi o primeiro de muitos outros. Depois de identificar as rotas pelo estuário, Corpo de Bombeiros e técnicos da Seman identificarão as principais trilhas da Serra do Mar que dão acesso à Cidade, entre elas estão a do Quilombo, Parque Perequê e Itutinga Pilões. Essas são algumas das trilhas mais utilizadas por aventureiros que, na maioria das vezes, não estão devidamente preparados para percorrê-las.
Por esse motivo, os Bombeiros pretendem identificá-las sistematicamente para que possíveis rotas alternativas sejam criadas, facilitando o trabalho de resgate. Segundo o tenente Gazola, somente neste ano cerca de 20 pessoas tiveram de ser resgatadas pelo Corpo de Bombeiros após se perderem nos limites cubatenses da Serra do Mar. “Somos muito acionados para atender pessoas que se aventuram por esses lugares e se perdem por não conhecerem as trilhas.
Com este trabalho de catalogação, a localização de pessoas perdidas ficará muito mais fácil”, explicou Gazola. Além de auxiliar no salvamento dos perdidos, o mapeamento das trilhas e rios servirá para ações futuras de desenvolvimento do ecoturismo em Cubatão, revelou o diretor de Gestão e Saneamento Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, Cleiton Jordão Santos.
Além disso, ao percorrer as trilhas, os técnicos irão identificar pontos degradados da mata e dos manguezais que serão posteriormente recuperados. “O mapeamento dessas regiões pode ser usado, futuramente, para nos ajudar com o Ecoturismo, estudos científicos e conhecimento de novas espécies nas áreas mapeadas”, conta Cleiton. Ainda não há uma previsão de quando todo o trabalho de mapeamento será finalizado.
Fonte: Jornal A Tribuna
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